segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Arte teatral-circense...

Hoje aproveitei e dei um passeio no circo (para variar). E vislumbrei mais uma vez as manobras a que estamos sujeitos neste mundo mundano e singelo. Como se de um alegretto se tratasse, subi e desci as escadarias mecânicas. Subi e desci, subi e tornei a descê-las. Nas montras vi os subornos de mim, dos outros. De nós, vós onde não podiam faltar eles. As caras distorcidas na minha realidade, paradoxal e quadridimensional, riam-se enquanto me apalpavam os fotões de sombra e os vultos de luz. E digo novamente: foda-se!
Cá estão elas as bagatelas. Saídas da mente dos verdadeiro criadores. Muito humanos e pouco humanistas. Muito credores e muito pouco seguidores. Muito animalescos e nunca bestiários. Comem as pérolas os porcos. Roem-nos as vísceras e corroem-nos os fígados e os baços. Embaciam-nos os olhos como abutres a debicar as carcaças vivas. E eu caminho por entre o lixo, a escória e o podre que não teme nem tem esperança. Que olha para mim como mais um que passa e pensa o mesmo que eles provam.
Gerações e gerações de corvos grasnam mas em vão. São apenas a minha visão. Mas posso profetizar mais um pouco... Ai, se posso! Então é assim:
4+4 deixarão de ser 8 para passarem a ser poucos ou muitos. A massa cinzenta deixará de ser medível ou pesável. Os olhares mais negros que fogem de negros vultos e colarinhos da cor oposta. Não haverá guerra na paz mas paz na guerra, porque a mesma criatura apocalíptica deixará de ser necessária. A seguir?
Controlo remoto. O zombizismo será inultrapassável através de oceanos de ordens e circulares a uma escala proporcionalmente bíblica. E onde andará ele? Tão grande e tão pequenino? Não há. Deixarão de haver as palavras para começar-mos a olhar para dentro. Mas será tarde para roer-mos as cordas. Tanto as nossas como as dos nossos filhos. Será assim? Irei mais longe. Um fim que será infinito de temores para todos os lados da cruz do caos. Pagarão caro o que nos fizeram! Aos mudos dár-se-lhes-á as palavras. Aos cegos as cores é claro. Aos surdos tão somente a musica como oferta e aos tetraplégicos imaginem lá. Para que não possa imaginar que aos paralíticos cerebrais, lhes darão os bilhetes para as grades da frente neste circo moroso e tentador, recheado de aberrações.

Observer xi Jan anno MMXI

Paranóia...

As vezes confesso as coisas que não devia confessar. Neste espaço nítido de escuridão e luz que para mim singra como que uma espécie de médico-paranóico-psicanalista-metódico-virtual. Pego nas letras do confessionário e transformo-as através de código binário em palavras. Neste circuito de círculo infernal, exorcizo as minhas entranhas e o que de nelas há de verdadeiro e inconsciente. Olho... escuto, e nada ouço. Confesso e... espero os resultados, abertos ou fechados em portas e corredores que só eu sei o caminho. Caminhando mais um pouco, rastreio o cheiro do medo e da paranóia que parece que se abre sempre que a toco verdadeiramente como uma verdadeira clarabóia. Deixo a chuva correr e entrar e ouço vozes amigas (ou não), e então deixo correr mais um pouco. Ouço-as sem que se apercebam que as ouço. Falo-lhes directa e indirectamente. Num jogo de olhares dançado em valsa mímica por mim cilada e escavada. Olho o abismo mais uma vez e sinto-me vivo de cada vez que vejo nos outros a morte. Não a minha nem a deles... mas apenas o cheiro subtil da sedução que um dia há-de ser inescapada. A prosa mantem-me desperto quando estou sonolento. A vida que há em mim vê-se nos gestos primitivos da sociedade. Mas nada mais se vê neste espelho de matéria-orgânica-ambulante. Sim é um espelho. Só mais um de mim mesmo. Um espelho e não uma janela, muito menos uma porta. Quando quero é um portão... confusão?!? Neste labirinto abismal que olha para mim quando passo e toco cada pedaço de pele e de célula, no cheiro verde-escuro de pétala. A porta está fechada, mas o livro com a chave que a abre está sempre aberto. Escrito à mão que por enquanto não é máquina. Escrito em sangue de quem o derrama comigo ou sem mim. Mas que sem mim o pisa sem saber que não é um tapete. E perde-se no infinito... mais um texto em sânscrito. Por mais que me digam "não, não estás numa perseguição" eu simplesmente... não acredito. Mas por isso desabafo, neste papiro endiabrado. Clonado e digitalizado. E exclamo... merda! Que é o que todos somos na sociedade.... Podia assim não me travar a mim mesmo com trevos e freios de areias e condão. Podia atingir a imortalidade, mas tão somente a recuso. Em prol de quê? Do desejo e da experimentação. Com arte, classe e desorientação. Perdido nas alquimias e ciências. Encontrado no quarto escuro da minha alma. Nas ambíguidades da vida e das mortes passadas. e travo mais uma vez. Desta feita com freios de ferro. Mas para quê tanta travagem brusca? E que ultrapassagem? E filas nas estradas de luz hermética? Sim, fechada como uma árvore. Hoje apetece-me escrever, porque amanhã não sei se me apetecerá. Mas sei que pelo menos procurarei e vou clonar algo. Inventar? Talvez... só depende da minha criatividade ao acordar. Pois acordar... quando acordo, acordo logo o dia todo. Quando durmo... foi apenas mais uma noite....

Observer xi Jan, anno MMXI

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Teorias

Não sei até que ponto todas as teorias conspirativas mundialistas e nova ordistas mundiais serão válidas (porque todas têm algum fundamento verídico nem que seja só nos princípios). Por outro lado, é óbvio que uma nova ordem mundial existe e tem efeitos de grande dimensão na sociedade. Mas não creio que nessas ordens tão temidas, se tenham conversas do estilo:
- Temos de levar o mundo todo a fazer isto ou aquilo meu caro!
- Concordo caríssimo amigo. Para o concretizar vamos matar milhões de pessoas que serão nossas escravas até que morramos.

Discordo de quem tenha essa opinião. Mas aquilo em que acredito, é que hajam conversas mais do tipo:
- Temos que lucrar com isto e com aquilo!
- Então e as pessoas? E as vidas? E os animais e a natureza? E os problemas sociais? E a terra? E etc?
- Isso não me interessa desde que o meu lucro esteja perto do infinito e que eu e os meus estejamos muito bem e acima dos outros.

Nisto já eu acredito. E por aqui começa a veneração ao dinheiro e as "cunhas" internacionais entre os "poderosos donos do mundo". Fazem acordãos anti-constitucionais entre eles e governam-nos jogando ao monopólio da vida e da rentabilidade as custas das demais pessoas. Isso já me incimoda e muito. Pois eu não sou apenas português ou europeu, eu sou um terráqueo ou terrestre como me queiram chamar. A minha casa é o planeta terra e a terra não é so de meia dúzia de gente com dinheiro. A terra é minha e tua. Eu mereço ser feliz à minha maneira assim como tu mereces ter a tua felicidade sem que ninguém interfira ou a cobice. Mereço o direito à informação porque é meu por direito desde o dia em que nasci aqui na terra. Mereço não ter de olhar para certos países e ver fome, crianças a morrer, destruição massiva etc. Todos os politicos do mundo dizem que todos esses problemas têm de ser combatidos mas esse é só um discurso de camuflagem para nos dar a entender que estão cá para nos proteger como nossos parentes, quando não necessitamos desse tipo de orientação de ninguém, mas sim da compreensão do vizinho do lado. Todos somos um! E divididos não somos nenhum! Porque é que eu tenho direito a ter um pc, uma casa, um carro e de ser escravizado por um banco até ao fim dos meus tristes dias e quando olho para baixo, cima ou lado vejo gente sem ter um terço dos meus direitos logo à nascença? Os governos têm mais do que tecnologia para acabar com as desigualdades sociais e com o trabalho humano quase na sua totalidade. De acabar com o sistema económico, mas não o querem fazer em troca de poder e de protagonismo. Roubam-nos a alma e sugam-nos o sangue. A nós e aos nossos filhos. Querem convencer-nos de que é facílimo acabar com o world trade center numa tarde, de bombardear as montanhas do afeganistão durante semanas a fio, de atacar o iraque sempre que quiserem, de nos deixar cada vez mais carecas através dos químicos que nos metem na comida. Mais barrigudos e com mais doenças através da água que bebemos, menos saudaveis, com problemas alérgicos e respiratorios por causa da poluição, mais cancerosos e dependentes dos quimicos, mais deprimidos e com infinitos mais males só para bem de 3 ou 4 colarinhos brancos. Mas que de acabar com a doença, crime e com as guerras nos paises sub desenvolvidos (é uma lista de problemas soluveis muito curta) é impossivel... Acho isto muito incriminatório e abusivo. Eu sou humano e como humano exijo dignidade e igualdade. O tribunal para estes senhores está próximo... vamos cria-lo todos juntos. O movimento está a chegar. Amigos humanos e humanas hunamo-nos e movimento nessas espinhas dorsais!

Observer sempre atento e a caminho da verdade!

VII sept. anno MMX

domingo, 29 de novembro de 2009

Desigualdades...

No meu bairro, as pessoas de média classe e de classe alta (se é que existe realmente uma classe alta naquele bairro) troçam das desigualdades sociais e falam mal dos mais pobres. Eu sei porquê: é por medo! Têm medo de perder protagonismo e de serem roubadas ou assaltadas quando apregoam que nunca se deixariam caír nessas coisas. E condenam os crimes dos mais pobres cometendo eles crimes mais graves. Conheço dessas classe sociais muita gente e posso dizer que vistas as coisas pelo meu prisma (de Observer) elas não são bem como se falam. Ora bem, eu passei noites a fio a beber copos depois das aulas numa tasca onde param os "meninos de bem". Jogávamos Poker, falam mal uns dos outros quando os outros não estavam presentes, o cínismo para com os "amigos" era enorme, as raparigas que la paravam então fartavam-se de troçar de alguns desgraçados que não tinham namorada (pensavam que eu não ouvia as conversas), os rapazes tentavam fugir cada vez que aparecia gente "pobre" para não partilharem o vício do jogo. Fumavam uns charros às escondidas, troçavam dos velhos que ali viviam e que muitas vezes os serviam no café, etc. Na escola a mesma coisa. Ninguém respeita sinais de trânsito é tudo muito snob, muitas delas (principalmente uma) não são ninguém se não forem os desgraçados dos maridos a trabalhar para as sustentar e mesmo assim elas vão para a sala de aulas falar mal dos seus companheiros. Fazem-se de ricas, criticam os que têm menos, bajulam Profs. para terem melhores notas, fazem-se entendidas nos assuntos pelos quais não pescam nada e dizem babozeiras do estilo que os professores ficam encavacados mas não dizem nada para não estragar o ambiente.
Parece-me então que esta gente não tem o dinheiro que apregoa ter, mas sim chorudas dívidas ao banco e algumas confessaram-me que até pequenos crimes praticavam para terem bons carros e casa mais ou menos boas. Afinal qual é a sua riqueza? A hipocrisia e o cinismo. Ricos só nisso mesmo.
Por outro lado eu passei algum tempo com o pessoal "das barracas" e pude constatar outro tipo de coisas (que me agradaram). Passei algum tempo em festa numas barracas. Musica tocada em violas, comida com fartura, uns copos, ninguem fala mal de ninguém, enfim alegria. Estes sim, pobres de bens mas ricos em espírito. Fui caçar com eles (só para ter a experiência porque abomino os maus tratos a animais, mas não quando os matam para sobreviver). Apanhámos muitos ouriços cacheiros e alguns coelhos. Roubamos couves e outras hortaliças e tubérculos numas hortas ali perto. Apanhámos lenha, fizemos a comida e comprámos vinho. A jogar as cartas, a fumar, a beber e a comer a cantar enfim a curtir. Quando acontece algo com um acontece com todos e assim se vive na alegria e satisfação de não falar mal de ninguém. As pessoas são mais chegadas umas às outras e falam-se bem. Também discutem mas nunca com malícia. São discussões verdadeiras, pela honra, etc.
Na minha antiga escola diziam-me que quando mudasse de escola que ia para um sitio pior porque na outra escola eram só gandins e pretos etc. Sabem o que constatei? Uma escola muito mais bem organizada, cheia de programas e iniciativas feitos pelos alunos. Multiculturação racial ali. Ali para além de aprender a matéria, aprendo também coisas da vida. Pela primeira vez tenho uma Stôra negra sabem o que lhes digo? Aprendi mais com ela em 3 meses do que com a minha antiga prof em dois anos da disciplina de português. mas são apenas maneiras de dar aulas a outra também não era má pessoa até pelo contrário. Mas tinha o condão de só ouvir bem as alunas que a bajulavam e esta puxa obrigatóriamente pela turma toda e obriga-nos a participar a todos sem excepção. Aqui ninguém é posto por tabela por se vestir seja como fôr. E na outra escola havia uma rapariga assim com aspecto meio "guetto" e algumas profs ignoravam-na ao invés de a ajudar. Quem é que a ajudava? Eu. Estive dois anos a motiva-la, Sabem o que aconteceu este ano porque saí de lá? Esteve lá dois meses e já saiu da escola. Mas eu é que tinha de detectar aquele mal e evitar o abandono escolar dela e de outras colegas? Eu que lutei pelos interesses dos alunos naquela escola ditaturial? Eu que pertenci ao conselho geral transitório (eleito por votos). Quando entrei para a escola eram uns 15 alunos na turma. Agora que saí e perguntei quantos lá estão responderam-me 4 alunas. Ainda por cima os profs lixaram-se com a história do abandono escolar porque no ano passado erámos já uns 9 ou 10. Mas a meio do ano saiu uma. Nas matrículas deste ano com uma turma de 8 alunos mesmo que saisse um, bastava entrar outro que a média ficava igual e or profs nao eram prejudicados. Eu saí e nao fizeram força para que eu ficasse porque entrou outra. Resultado essa e a outra miuda "guetta" já abandonaram o barco e mais uma que nunca apareceu.

Lord Death xxix nov. anno MMIX

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ordem Mundial

Na velha ordem mundial era notória a presença de armas para que as maiores ecónomias crescessem. Desde que a pólvora fora descoberta e a química, a biologia, e a física caminharam juntos com a técnologia informática dando passos gigantes que a guerra e as mortes em massa foram tendo um papel preponderante nas sociedades ditas mais evoluídas. Nos EUA as pessoas podem adquirir facilmente uma lincença de uso e porte de arma para defesa pessoal, após um período de espera de 15 dias e desde que se seja maior de idade. Ora muita gente compra armas e depois faz dinheiro com elas dizendo que as perdeu ou que foi roubado. Para não falar do armamento que é vendido pelos EUA aos países africanos e constantes trocas com países como a Russia. Assim, as armas chegam ilegalmente à europa e à Ásia como se de água se tratasse. Mas o porquê disto tudo? Bem, os republicanos americanos sao detentores da maior parte das fabricas mundiais de armas. E os estados unidos como fornecedores para os europeus durante a primeira e segunda guerras fizeram com que a sua ecónomia prosperasse por muitos anos. Agora, porém a ordem mundial é muito diferente. Os republicanos interessam-se por outras coisas que dêm menos nas vistas e estão a perder o verdadeiro poder: o de ser visto e controlar tudo o que é comunicação social. Porque já nao é preciso, na televisão PUB, filmes e briquedos todos já possuem armas e acção qb. que passe sublinarmente para a cabeça dos mais jovens e não só. Mas agora o poder passa pelos ministérios de saúde que inventaram novas ideias de que em todo o mundo as ecónomias prosperassem de outras maneiras. É claro que os grandes ministros nada podem fazer porque estão atolados em opiniões de economias sustentáveis e rentáveis que não podem deixar cair, principalmente se forem americanas ou pertencentes à UE. Pressionam a uma nova gestão dos hospitais dos sistemas nacionais de saúde, incentivam (por causa dos preços e impostos) à química alimentar e ao faste food e ao petróleo. Assim, não só afectam o planeta mas a nós todos. Os médicos fazem contractos com as marcas dos laboratórios (ainda que esses contractos sejam ilegais) químicos e ganham comissões à receita. Isto é grave. Os hospitais deviam de estar mais aliviados perante a ameaça do h1n1 e pelo contrário estão cheios. Nas urgências e nas consultas. E os seguros de saude estao a subir a sua importância em numeros estonteantes, porque na saude privada isto já era uma prática habitual. Até miudos e animais já têm de usar excesso de medicamentos. Ora são hiperactivos ora estao deprimidos. As operações sao incentivadas sem interessar ao risco e as farmácias sao dos melhores negócios que se pode ter.
Como podem ver a industria farmacológia é a nova ordem mundial. Antigamente queriam enchernos as mãos de armas. Actualmente querem enchernos de medicação.

Lord Death xxiv Oct. anno MMIX

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ecologia política...

Acho que esta política de isenção de impostos automóveis para quem tenha carros eléctricos, é uma politica muito boa. Agora eu acho também que faltam mais coisas que se possam fazer para um país mais verde e ecológico do que o que se faz ainda. Acho bem que os domingos sejam dias poribitórios a que se circule de carro em plena Lisboa. O trocar de carro por um carro ecológico traz-nos alguns benificios em termos de subsídios tambem. Agora também acho que pessoas que queiram construir casas ecológicas, devam ter isenção de alguns impostos por determinado tempo. E que para se aprovarem construções de prédios para habitação ou escritórios nas grandes cidades, se tenham que ter requisitos como: Garagem obrigatória e paineis fotovoltaicos. As nossas empresas estaduais (hospitais, faculdades, escolas, prisões, bombeiros, equadras, etc) também deveriam ter paineis fotovoltaicos e solares. Assim sim... o tratado de quioto seria mais respeitado.

Lord Death,xiv out.
anno, MMIX

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Zombizismo urbano

O que nos trouxeram as grandes cidades como legado? Nos primeiros sécs. de desenvolvimento industrial, trouxeram melhores condições de vida. Os aglomerados de pessoas começaram a ser muitos e de diferentes pontos do mundo. Com os seus grandes portos e com a industria a crescer, as pessoas multiculturalizavam-se com produtos vindos dos quatro cantos do mundo. Trouxeram também muito emprego e possibilidade de desenvolvimento num meio que em teoria estaria mais protegido. Com uma maior segurança, condiçoes de vida e até de higiene. Pois bem, hoje em dia na era em que vivo, vejo com os meus próprios olhos que as cidades trouxeram mais crime, mais corrupção, mais abusos de falsos nobres e burgueses, alimento para as religiões, mais doenças que misteriosamente apareceram com as cidades (como por exemplo a asma, a renite, sinusite, etc). As cidades são poluidas, sao perigosas, enganadoras e venenosas. O mal esteve desde o primeiro ser humano que consiguiu que o seguissem como organizador de toda uma tribo ou de outros que pegaram nos recursos naturais que estão ao alcance de todos, transformaram-nos, reclamaram-nos como deles devido ao factor trabalho de transformação e quiseram ser pagos por tal serviço. O mal é de quem teve perguiça e os seguiu e o mal é de quem se deja furtar pela lógica da religião e conformismo. Agora vivemos em teias económico-políticas, cada vez mais urbanizadas e não temos vida própria, somos uma espécie de zombies que vive à volta de tudo o que se constrói para nos afectar.

Lord Death xxvi ago, anno XXIX